Nascido em 14 de Dezembro de 1935 em Santo Anástacio-SP em um sitio na periferia da cidade; Aos oito anos de idade meu pai (Florêncio Mário da Silva) vendeu o sitio por motivo desconhecido, creio que foi por causa da crise económica que assolava o País, pois estávamos em plena guerra mundial ( segunda guerra), colocando em risco a vida de muitos brasileiros. Mudamos para Presidente Bernardes-SP, moramos um ano. Meu pai era agricultor e só se ocupava com a lavoura e com aquela filharada seria muito difícil! a crise massacrando, e a família na cidade seria muito complicado. Então fomos morar em Presidente Prudente, isto foi no ano de 1945, a guerra terminou e tudo estava em paz, porém como alguém que escapou de um incêndio, a situação era lastimável. Em Presidente Prudente, moramos em uma fazenda próxima da cidade.até o ano de 1949.
Eu estava com 14 anos meu Pai arrendou uma terra em Taquarussu próximo ao Rio Paraná, no entorno do Paraná-Panema, nos demos muito bem, porém o contrato era de três anos, a prioridade do fazendeiro era formar invernada (agropecuaria). Então mudamos para Porecatu-Paraná, trabalhamos mais três anos, já estava com 17 anos.
Meu Pai ficou muito doente! eu tive que assumi o comando da família, meu irmão Júlio era oito anos mais velho, porém não tinha responsabilidade. Comecei então trabalhar em uma serraria numa fazenda situada na Vila Progresso á vinte kilomêtros de Porecatu. As coisa foram melhorando, sustentava á família e ainda sobrava uns trocos! Estava muito preocupado meu Pai não sarava de sua doença.
No ano de 1956 mudei para Presidente Epitácio me separando do meu irmão Júlio e minha irmã Filomena ( nunca mais tive noticias deles).
Em Presidente Epitácio trabalhando em serraria não deixava faltar nada para meus país e irmãos. No dia 28 de Agosto de 1958 falecia meu pai e três depois falece minha mãe. Em dois de Fevereiro eu conheceria aquela que seria responsável por trazer meus filhos ao mundo e após 14 dias estavámos casados, começando nossas dificuldades em um ano mudamos mais de 14 vezes, mudei para Caiuá, em uma fazenda próxima da cidade, mudamos para Epitácio, fui tirar madeira em uma fazenda á uns 30 kilômetro de Bataguassu, trabalhei num lugar chamado quebracho, um tempo depois voltei para Caiuá estava quebrando milho, em uma fazenda que só tinha carrapicho eram carrapichos gigantes batiam na cintura, nunca corri de serviço, mas esse não suportei.
Deixei a mulher em casa e desci rio abaixo (Paraná), estava trabalhando perto de Querência do Norte-PR, também não deu certo, voltei peguei minha esposa e fomos trabalhar com madeira com o meu cunhado Benedito (esposa da dona Geralda), fiquei 3 meses e voltei morar em Caiuá, ficando ali até 1965, mudamos então para Navirai-M.S. sempre trabalhando em serraria.
Em 28 de Dezembro de 1966 mudei para Dourados-M.S. Trabalhei com os Troniks que passou a ser Madeiral, no depósito São Caetano, Trimaco mat. de construção, Luminar mat. elétricos, lojas Andorinhas tecidos, serraria Rigotti, Casa Mariano, trabalhei 6 meses em Jatei-M.S. no de 1976 no escritório da Prefeitura como Aux. de Contabilidade, Casa Mariano novamente, Moura Escobar, Loja Jomapa Prolar como vendedor, onde me aposentei. Me tornei câmelo por alguns anos.
Depois de algum tempo virei Catador de Sonhos (material Reciclável) fui eleito por três vezes presidente da Agecold (Associação de Catadores de Dourados), onde me inspirei e escrevi o livro "Passos" Poemas de um homem simples e sua história, com muita dignidade e orgulho, "Fiz parte dessa história".
E em Novembro de 2006 encerrei minha carreira, hoje estou aposentado, fazendo minhas reflexões e acompanhando á minha companheiro, afinal são 52 anos de união. Hoje contemplo meus filhos apesar de terem que trabalhar, levam uma vida de rico, dou graças á Deus todos os dias pela vida de vocês com suas famílias.
AMÉM
Em Presidente Epitácio trabalhando em serraria não deixava faltar nada para meus país e irmãos. No dia 28 de Agosto de 1958 falecia meu pai e três depois falece minha mãe. Em dois de Fevereiro eu conheceria aquela que seria responsável por trazer meus filhos ao mundo e após 14 dias estavámos casados, começando nossas dificuldades em um ano mudamos mais de 14 vezes, mudei para Caiuá, em uma fazenda próxima da cidade, mudamos para Epitácio, fui tirar madeira em uma fazenda á uns 30 kilômetro de Bataguassu, trabalhei num lugar chamado quebracho, um tempo depois voltei para Caiuá estava quebrando milho, em uma fazenda que só tinha carrapicho eram carrapichos gigantes batiam na cintura, nunca corri de serviço, mas esse não suportei.
Deixei a mulher em casa e desci rio abaixo (Paraná), estava trabalhando perto de Querência do Norte-PR, também não deu certo, voltei peguei minha esposa e fomos trabalhar com madeira com o meu cunhado Benedito (esposa da dona Geralda), fiquei 3 meses e voltei morar em Caiuá, ficando ali até 1965, mudamos então para Navirai-M.S. sempre trabalhando em serraria.
Em 28 de Dezembro de 1966 mudei para Dourados-M.S. Trabalhei com os Troniks que passou a ser Madeiral, no depósito São Caetano, Trimaco mat. de construção, Luminar mat. elétricos, lojas Andorinhas tecidos, serraria Rigotti, Casa Mariano, trabalhei 6 meses em Jatei-M.S. no de 1976 no escritório da Prefeitura como Aux. de Contabilidade, Casa Mariano novamente, Moura Escobar, Loja Jomapa Prolar como vendedor, onde me aposentei. Me tornei câmelo por alguns anos.
Depois de algum tempo virei Catador de Sonhos (material Reciclável) fui eleito por três vezes presidente da Agecold (Associação de Catadores de Dourados), onde me inspirei e escrevi o livro "Passos" Poemas de um homem simples e sua história, com muita dignidade e orgulho, "Fiz parte dessa história".
E em Novembro de 2006 encerrei minha carreira, hoje estou aposentado, fazendo minhas reflexões e acompanhando á minha companheiro, afinal são 52 anos de união. Hoje contemplo meus filhos apesar de terem que trabalhar, levam uma vida de rico, dou graças á Deus todos os dias pela vida de vocês com suas famílias.
AMÉM